Introduzida na década de 1970, a monitorização hemodinâmica à beira do leito passou a ser um recurso cada vez mais utilizado no tratamento de pacientes graves, tornando-se um dos principais emblemas das unidades de terapia intensiva (UTIs). Ainda em meu período de estudante, na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, assisti, em 1964, à introdução da medida da pressão venosa central.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA E ESTADOS DE CHOQUE

MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA E ESTADOS DE CHOQUE


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ELIAS KNOBEL / COEDITORES: MURILLO SANTUCCI CÉSAR DE ASSUNÇÃO E THIAGO DOMINGOS CORRÊA

Introduzida na década de 1970, a monitorização hemodinâmica à beira do leito passou a ser um recurso cada vez mais utilizado no tratamento de pacientes graves, tornando-se um dos principais emblemas das unidades de terapia intensiva (UTIs). Ainda em meu período de estudante, na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, assisti, em 1964, à introdução da medida da pressão venosa central. Foi um sucesso fenomenal, pois proporcionava, de maneira mais objetiva e pouco invasiva, a medida das pressões no átrio direito. Logo depois ocorreu uma verdadeira revolução na abordagem hemodinâmica do paciente grave: a introdução do cateter de Swan-Ganz. A equipe da UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, pioneira na utilização dessa nova tecnologia no Brasil, realizou uma série de estudos, apresentando a experiência adquirida em congressos e simpósios e produzindo algumas publicações. Essa abordagem, à beira do leito, que inicialmente limitava-se à avaliação exclusivamente hemodinâmica, passou a analisar parâmetros de perfusão tecidual, como níveis de lactato, saturação venosa de oxigênio, gradientes de oxigênio e dióxido de carbono, entre outros. Tenho plena convicção de que essa foi uma época áurea que propiciou o entendimento mais profundo sobre o que acontecia do ponto de vista hemodinâmico e no transporte de O2 nos pacientes críticos. Posteriormente outros métodos de avaliação do débito cardíaco menos invasivos foram introduzidos, e hoje observa-se nas UTIs uma série de recursos tecnológicos que se renovam a cada dia. Sistemas que analisam as curvas de pressão arterial periférica, associados às medidas bioquímicas do metabolismo tecidual, têm possibilitado a melhora dos resultados do tratamento dos pacientes graves Mas o que mais aprendemos nesses mais de 50 anos atuando e acompanhando o desenvolvimento e a evolução das UTIs é que os recursos tecnológicos, isoladamente, sempre se constituíram em um “corpo sem alma”. A verdadeira alma, tão ou mais importante que a tecnologia é a atuação coordenada e organizada de um time de profissionais da saúde – médicos, enfermeiros, fisioterapeutas etc. –, que, agindo de forma uníssona, com dedicação e envolvimento, tem atingido o seu objetivo fundamental: salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes graves. Certamente novos recursos serão desenvolvidos nos próximos anos, envolvendo banco de dados robustos, tecnologia de informação, inteligência artificial etc. Mas nunca, em qualquer época, algo será capaz de substituir o raciocínio clínico, a verdadeira “inteligência natural” dos profissionais da saúde, que, com sua dedicação e seu envolvimento, obterão os melhores resultados no tratamento dos pacientes graves. Neste livro, por nós editado em colaboração com os colegas Murillo Santucci Cesar de Assunção e Thiago Domingos Correa, os conceitos e as aplicações da monitorização hemodinâmica à beira do leito e os estados de choque são abordados de maneira atualizada, didática, objetiva e repleta de ilustrações. Ficaremos imensamente recompensados se esta edição proporcionar e aprimorar o conhecimento dos profissionais que atuam no tratamento dos pacientes graves.

Elias Knobel Verão, 2023

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